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Por que Deus nasceu?

A pergunta de Anselmo de Cantuária, “Por que Deus criou o homem?”, nos faz refletir sobre a importância da existência divina em nossas vidas. Por que precisamos de um Deus? Essa é uma pergunta que tem sido discutida há séculos, e até hoje buscamos respostas. No entanto, demoramos para compreender a razão pela qual Deus nasceu.

A justificativa do nascimento

Olhando para os Evangelhos do Novo Testamento e até mesmo as profecias do Antigo Testamento, podemos perceber que o nascimento de Deus se justifica pela morte. O princípio do nascimento de Deus ganha significado principalmente por meio de seu filho, Jesus. Deus nasceu porque precisávamos de um sacerdote, alguém que representasse a humanidade diante de Deus. Deus nasceu porque precisávamos de um Salvador, alguém que nos redimisse de nossa incapacidade de nos aproximarmos de Deus.

O papel do sumo sacerdote

O nascimento de Deus tinha como propósito permitir que Jesus subisse de volta aos céus e nos apresentasse como sumo sacerdote. Esse sumo sacerdote não é apenas alguém com afinidade com o Antigo Testamento, mas o próprio Deus encarnado. Jesus é aquele que nos representa diante de Deus, que intercede por nós e que traz o nosso povo à presença do Senhor.

No Antigo Testamento, os sacerdotes eram homens separados da família de Levi para servir a Deus e representar o povo. Eles entravam no santuário e realizavam sacrifícios para expiar os pecados do povo. No entanto, havia um sumo sacerdote, o principal dos sacerdotes, que entrava no santíssimo lugar uma vez por ano para oferecer sacrifícios por si mesmo e pelo povo.

Jesus, como Deus encarnado, cumpre a função de representar a humanidade diante de Deus. Ele é o sumo sacerdote perfeito, que entrou nos céus e está à direita de Deus. Ele intercede por nós e nos representa diante do Deus vivo. Jesus é o nosso sumo sacerdote poderoso, que viveu nossa vida, enfrentou nossas dificuldades e tentações, mas permaneceu sem pecado.

A empatia de Jesus

Temos um sumo sacerdote, Jesus, que se compadece de nós e sente junto conosco. Ele entende nossas fraquezas e sofrimentos, pois ele mesmo viveu como humano. Jesus é o sumo sacerdote que sofreu em todas as coisas, mas permaneceu perfeito e santo.

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Enquanto os antigos sacerdotes precisavam oferecer sacrifícios por si mesmos antes de sacrificar pelo povo, Jesus é o próprio sacrifício. Ele foi tentado em tudo, mas sem ceder ao pecado. Nosso grande sacerdote é perfeito, e por meio dele, podemos nos aproximar de Deus com confiança.

O trono da graça

Deus tem um trono descrito como um trono de poder, de ira e de autoridade. No entanto, também é um trono de graça, onde recebemos misericórdia e encontramos graça. Quando nos aproximamos desse trono, fazemos isso com confiança na obra completa e perfeita de Jesus.

O Natal nos lembra dessa grande mensagem: um Deus que nasceu para que possamos estar diante do Rei para sempre. É um convite para seguirmos o mesmo caminho, acompanhando Jesus em sua jornada para os céus. Podemos nos aproximar do trono da graça, confiantes de que receberemos misericórdia e graça no momento oportuno.

Conclusão

O nascimento de Deus é uma demonstração de amor e misericórdia. Deus escolheu viver a nossa vida, sentir nossas dores e dificuldades, para nos representar diante Dele. Jesus, como nosso sumo sacerdote, viveu como um de nós, enfrentou todas as tentações, mas permaneceu perfeito e santo.

Ao celebrar o Natal, devemos nos lembrar da importância desse evento. É uma mensagem de esperança e redenção, que nos convida a permanecer firmes na grandeza da obra de um Deus que nasceu para nos representar diante Dele. Sigamos a estrada traçada por Jesus, para que possamos desfrutar da presença de Deus e receber a misericórdia e a graça que Ele nos oferece.

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