Sinceridade Salva? Desvendando a Verdade e a Graça de Cristo
Quantas vezes nos pegamos pensando na salvação de alguém, como aquela “senhorinha católica que tá lá no interior do Ceará orando por um São Tomé de não sei o quê”? Ou talvez questionamos se a sinceridade em nossas crenças é suficiente. Essas são perguntas complexas, mas as verdades sobre a salvação, segundo as fontes, apontam para uma clareza surpreendente.
Sinceridade e Boas Intenções Não Garantem a Salvação
Primeiramente, e de forma enfática, é preciso entender que a sinceridade não salva. Uma pessoa pode ser sinceramente equivocada ou honestamente perdida. Não importa o quão sincero você seja ao pegar a estrada errada, ela não o levará ao destino desejado. A Bíblia, inclusive, descreve a nossa sinceridade e honestidade como “trapo de imundícia” para Deus.
A salvação não vem de um credo, de um sistema, de um curso ou de nossas próprias atitudes. Ela vem de uma Pessoa: Jesus Cristo. Nada em nós mesmos pode nos salvar; precisamos de um Salvador.
A Maravilha da Graça: Ele Salva Quem Ele Quiser
O que é verdadeiramente libertador é que Jesus, sendo o Salvador, salva quem Ele quiser. Essa capacidade de salvar qualquer pessoa é um testemunho poderoso da Sua graça. Como afirmado, “Depois que ele salvou a mim eu não duvido de mais nada”. A maravilha da graça é que Jesus está salvando a todos, demonstrando que Ele “pode salvar qualquer pessoa literalmente”. Ele é o Salvador, e isso é um poder incrível.
A Abominação da Idolatria: Um Alerta do Salvador
Apesar de Jesus poder salvar quem Ele quiser, há uma linha clara que Deus estabelece: “Esse Salvador não trabalha com idólatras. Ele abomina a idolatria. Deus ele odeia a idolatria”. Os Dez Mandamentos são claros: “Eu sou o Senhor e fora dele não há outro Não farás para ti imagem de escultura”.
Passagens como Isaías capítulo 44 ilustram essa abominação, descrevendo como um homem corta uma árvore, usa parte dela para se aquecer e cozinhar, e do restante faz um deus, prostrando-se e orando a ele. A Bíblia afirma que essas pessoas “Nada sabem nada entendem”. Curvar-se diante de uma imagem, chamá-la de Deus, Senhor ou Senhora, ou atribuir-lhe qualquer benefício, “não é uma boa ideia”, pois esse Salvador abomina tais práticas.
O Que É Inegociável: A Morte de Jesus na Cruz
Embora Deus, como um juiz justo, “examina as intenções do coração de cada um” e “perdoa o tempo da ignorância”, as intenções não são o que salvam. Essas considerações divinas mostram a justiça de Deus, mas a salvação opera em outro nível.
O que é “inegociável na história” é a crença de que Jesus morreu na cruz. Sistemas de crença que negam isso, como o islamismo que não crê que Jesus morreu na cruz, estão tirando “a estrutura do prédio”. Embora a “senhorinha da capela” possa crer na morte de Jesus na cruz, suas crenças adicionais em “Maria de não sei o que aquele monte de coisa” são vistas como “questões teológicas” e “falta de conhecimento teológico”.
O Retorno ao “Clássico”: Uma Fé Simples em Cristo
Há um sentimento de que a igreja está “voltando pro clássico”. O que é esse clássico? Não é uma denominação específica – não é “a igreja evangélica não é a católica não é ortodoxica”. Para alguns, a “igreja clássica” são pessoas comuns e simples que caminham com Cristo, como Pedro, João, Tiago e Filipe.
Muitas vezes, perdemos o foco em debates sobre “iscas” – métodos ou doutrinas secundárias – em vez de nos concentrarmos na essência da mensagem. A nossa fé é baseada no evangelho, a doutrina de Jesus a partir do Sermão da Montanha. O Salvador, em nossa fé, é “uma pessoa, não é um sistema, não é uma teologia”.
Em suma, a salvação é um dom da graça de Jesus Cristo, que salva quem Ele quiser. No entanto, essa graça não endossa a idolatria, que Deus abomina. A sinceridade e a ignorância são consideradas por um Deus justo, mas não são o caminho para a salvação. O cerne inegociável da fé é a crença na morte de Jesus na cruz. Que possamos nos concentrar na simplicidade e profundidade de uma fé centrada em Cristo.
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