Páscoa e tipos de páscoa
Que tipo de páscoa estamos celebrando?
No mundo percebemos que há dois modos de celebrar a páscoa: uma com elementos pagãos (coelho e ovos de chocolate) e outra baseada no ensino das Escrituras. (cordeiro, ervas amargosas e pão sem fermento) Evidentemente a simbologia das comemorações pagãs em nada se identificam com a páscoa judaica instituída por Deus no capítulo 12 de Êxodo: são apenas tradições humanas as quais foram adaptadas ao cristianismo ao longo dos séculos.
Páscoa verdadeira ou adoração a Ishtar?
Em alguns idiomas a palavra páscoa aparece com dois significados. A língua inglesa, por exemplo, para expressar a páscoa judaica usa o vocábulo “passover” (passar sobre, por cima). Este termo equivale à verdadeira páscoa instituída por Deus. Entretanto para expressar um festival onde os antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera, a língua inglesa utiliza a palavra Easter, que por sua vez equivale à deusa Ishtar ou Semíramis, de Babilônia, de onde se originou toda a idolatria difundida no mundo.
Easter nega o verdadeiro significado da páscoa
O nome de Ishtar (também conhecida como Ostara) deu origem à palavra easter (páscoa em inglês). Segundo a mitologia, Ishtar era a deusa da fertilidade humana, animal e também da colheita. Ela aparece segurando um ovo na mão o qual simboliza a chegada de uma nova vida. Na Bíblia, Isthar é traduzida por diversos nomes: Astarote, Aserá, Diana, etc. Em 2 Reis 23:13, por exemplo lemos que: “o rei profanou também os altos que estavam defronte de Jerusalém, à mão direita do monte de Masite, os quais edificara Salomão, rei de Israel, a Astarote, a abominação dos sidônios, e a Quemós, a abominação dos moabitas, e a Milcom, a abominação dos filhos de Amom.” Dependendo do idioma, há bastante nomes equivalentes a Isthar: Afrodite; Ártemis; Ashera Astoreth; Arthena; Attoret; Ceres; Cibele; Estátua da Liberdade; Grande Mãe Terra; Inanna; Isis; Juno; Lua; Luna; Mari; Maria; Madonna; Minha Senhora; Minerva; Mulher Escarlate; Nossa Senhora da Luz; Rainha do Céu; Rainha do Mar (Iemanjá); Rhea; Semi-Rama-Isis; Semíramis a viúva (os maçons se identificam como filhos da viúva); Sophia; Stella Maris; Vênus; Virgem Celestial; Virgem que Chora; etc.
A imitação da ressurreição de Jesus
As celebrações da chegada da primavera são antiqüíssimas, remotam à época de Semíramis, esposa de Ninrode, fundador do antigo reino da Babilônia, o qual foi morto estando ela grávida. Ao nascer o seu filho, ela pôs-lhe o nome de Tamuz. Semíramis tomou conhecimento sobre a promessa de Deus em enviar o Messias ao mundo e logo criou a mentira dizendo que Tamuz era o cumprimento dessa promessa. Segundo ela Tamuz um ser divino gerado quando ela era ainda virgem. E em homenagem a seu marido morto, ela afirmou que Tamuz era a reencarnação de Ninrode. Aqui se encontra a imitação do nascimento virginal de Jesus bem como as raízes do espiritismo (encarnação) e de muitas religiões espalhadas pelo mundo.
Diz ainda a lenda que Tamuz aos quarenta anos, morreu ferido por um porco selvagem por ocasião de uma caçada. Então Semíramis reuniu as sacerdotisas que a serviam e choraram e jejuaram por 40 dias e Tamuz “ressuscitou.” A partir dai ela passou a ser adorada como deusa. Semíramis ficou conhecida mundialmente como a “rainha dos céus” e deusa-mãe. Seu símbolo é a imagem de uma mãe segurando uma criança nos braços. Na mitologia de Babilônia também se passou a acreditar que Tamuz morria anualmente no outono (quando as plantações murchavam) e ressurgia na primavera quando ocorriam as primeiras colheitas. Uma imitação distorcida da morte e ressurreição de Jesus.
O que a Bíblia diz sobre Tamuz?
Em Ezequiel 8:14 temos uma referência direta a ele: “E levou-me à entrada da porta da casa do Senhor, que está do lado norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando a Tamuz. E disse-me: Vês isto, filho do homem? Ainda tornarás a ver abominações maiores do que estas.”
O origem do coelho e dos ovos – a chegada da primavera
Como as festividades da chegada da primavera eram uma alusão à suposta ressurreição de Tamuz, esta estação do ano era vista como uma mudança de tempo, uma época de fartura, o renascimento da terra iluminado pelo deus-sol (Ninrode ou Tamuz supostamente ressuscitado). Os povos antigos comemoravam esse festival decorando ovos, os quais eram depois enterrados ou lançados ao fogo como oferta aos deuses. Ambos, o coelho e o ovo de simbolizam o ato sexual e o início da vida. O ovo sendo chocado pelo calor do sol dava (segundo a lenda) vida a tudo o que existe. O coelho por ser extremamente fértil simbolizava a procriação.
Os rituais da chegada da primavera envolviam muita orgia entre os sacerdotes e sacerdotisas (prostitutas sagradas). Esse era o principal atrativo das festividades. Por estas e outras razões em todo o Antigo Testamento Deus expressou sua indignação quando Israel se dedicava a cultuar estes falsos deuses. Em Juízes 2:11-14 lemos assim: “Então fizeram os filhos de Israel o que era mau aos olhos do Senhor e serviram aos baalins. E deixaram ao Senhor Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses dos povos, que havia ao redor deles, e adoraram a eles; e provocaram o Senhor à ira. Porquanto deixaram ao Senhor, e serviram a Baal e a Astarote. Por isso a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e os entregou na mão dos espoliadores que os despojaram; e os entregou na mão dos seus inimigos ao redor; e não puderam mais resistir diante dos seus inimigos.“
As adaptações das celebrações da chegada da primavera com o cristianismo
Acreditando que as pessoas são livres para estabelecer seus próprios costumes regionais, aos poucos os símbolos das celebrações da chegada da primavera foram sendo incorporados às tradições da igreja católica. A aprovação definitiva da Páscoa foi fixada no primeiro Concílio de Nicéia, no ano de 325. Por ser um feriado móvel, a páscoa serve de referência para outras datas. É calculada como sendo o primeiro domingo após a lua cheia seguinte à entrada do equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.
A Verdadeira Páscoa
A Páscoa Judaica e a Páscoa Cristã
Conforme êxodo 12 a páscoa bíblica era exclusivamente judaica. Cristo celebrou a última páscoa e pela sua morte sacrificial, Ele ele cumpriu tudo o que ela representava. A Páscoa judaica era apenas uma “sombra” da realidade. Em Colossenses 2:16,17 lemos assim: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” Entretanto como cristãos comprometidos em semear a Palavra podemos usar esta oportunidade para explicar o verdadeiro sentido da páscoa falando do sacrifício de Cristo realizado em nosso favor. Vale lembrar que, para os judeus, os quais não reconhecem a Jesus como Messias, a páscoa continua sendo celebrada normalmente nos moldes do Antigo Testamento.
Como percebemos, a explicação dos elementos da “páscoa pagã” é complexa e repleta de mistérios, inclusive um adulto pode ter dificuldade de compreender sua simbologia. E o que dizer de uma criança? Que explicação se poderia dar a ela de maneira que não a confundisse? É claro, se tudo não fosse mito!
A Mensagem da Páscoa
A fim de ajudar os filhos a compreender sobre a necessidade de salvação, em Êxodo 12. 26,27 Deus instruiu Moisés a falar assim aos filhos de Israel: “E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este? Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou.”
Bom embora a celebração da páscoa bíblica tenha sido substituída pela ceia, as crianças continuarão a perguntar: o que significa comer o pão e beber o vinho na ceia do Senhor? Essa é mais uma oportunidade que Deus nos concede de anunciar morte do Senhor até que ele venha. Maranata! Cristo é a nossa páscoa.
Saiba mais sobre O Verdadeiro significado da Páscoa.
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